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Economia para optantes é de 20%

11.04.2023

Acompanhe a matéria:

Um setor que vem crescendo a passos largos é o de geração distribuída, que nada mais é do que a energia elétrica gerada no local de consumo ou próxima a ele, sendo válida para diversas fontes de energia renováveis, como a solar, eólica e hídrica. Aliás, a geração distribuída é uma alternativa para os consumidores de energia, sejam eles pessoas físicas ou jurídicas, se desvencilharem das concessionárias.

Eu conversei com o presidente da Cogecom Paraná, que é a primeira e maior cooperativa de geração distribuída do Brasil, Roberto Corrêa, e ele me disse que a economia na conta de energia elétrica para os optantes da geração distribuída é de 20%. Além do menor custo, no caso das empresas, elas acabam se tornando mais sustentáveis e podem investir os recursos economizados em outras áreas do seu negócio.

A Cogecom começou no Paraná em 2015 e hoje está presente em oito estados. A previsão da cooperativa é de que em breve deverá atuar em todo o Brasil no mercado de energias renováveis, gerando mais de 350 milhões de kW, suficientes para atender 30 mil unidades consumidoras.

Roberto Corrêa me informou que hoje o maior mercado da Cogecom é o Paraná com 40% da sua carteira de clientes. O empresário me contou que vem crescendo significativamente a adesão dos consumidores pessoas físicas.

Como funciona uma cooperativa de geração de energia compartilhada?

No caso específico da Cogecom, a cooperativa reúne uma série de geradores de energia elétrica, a partir de fontes renováveis, que geram energia para si. Essas usinas, de iniciativa privada, direcionam seu excedente para as concessionárias, que retribuem essa energia em forma de créditos. E são esses créditos que são compartilhados pela cooperativa com seus cooperados, reduzindo os valores cobrados, e possibilitando mais economia às empresas e residências, por meio do acesso à energia limpa.

Para este ano, a cooperativa tem boas perspectivas de crescimento. O presidente da Cogecom projeta uma expansão de 300%, além de ultrapassar a barreira dos 400 MW de capacidade instalada.

Por fim, eu perguntei ao empresário como está vendo o futuro da geração distribuída no Brasil, e ele me disse que está muito otimista e prevê um crescimento acima das expectativas. Corrêa destaca que a geração distribuída tem crescido aproximadamente 1GW por mês de potência instalada. Isso significa que entram 1.000 MW novos de potência no sistema elétrico brasileiro por meio desse setor. Em breve, a geração distribuída ficará atrás apenas da geração centralizada.

COLUNISTA - MIRIAM GASPARIM

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